sexta-feira, 13 de abril de 2012

Drogas Na Mochila: Reviste


Drogas na Mochila: esse é o nome.  Depois de longos dois anos escrevendo no antigo Meu 7teen, nome que realmente marcava aqueles meus dezessete anos de ansiedade e de medo, e vontade de medo, hoje, ele é passado. Exprimir as incertezas, falar do que me comovia, me incitava desejos e perversões, tudo isso já é passado. Já passou. Agora estou lidando com outro Gustavo Aguiar. Esse aqui é colorido. Desbotando, mas colorido.

Se for um surto de porraloquice da alegria e da grande sede por felicidade, e se amanhã o layout amarelo sol a pino voltar, não estranhe, você está em frente a letras de um menino que odeia o óbvio e suas peculiaridades. Ele gosta mesmo é do que pode conseguir dizer de nunca dito. Inusitado e alternativo. Poderia jogar a culpa no meu signo (fiz isso hoje e me vi ma pré-adolescente descobrindo desejos em franjas anglo-saxônicas), mas o papo que agora eu quero ser sóbrio e verdadeiro comigo mesmo. Escrever coisinhas boas e aproveitáveis. Pensar mo meu currículo, seguir uma linha de vida típica de aceitação social, tá bom pra vocês? :D

Agora você pode  acessar este novo endereço do Drogas Na Mochila e se deliciar com os textos e fotos de felicidade de um pequeno aprendiz de Jornalista. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gustavo, o documentarista.


Sou @AguiarLento, facebook.com/AguiarLento, Meu 7teen, neto preferido da Dianga, ouremense. Sou também estudante de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará, e com isso, sou também PortfólioAguiar, sou um bom exemplo de sagitariano: aventureiro e sedento de liberdade. Em meio ao mundo, busco relações boas e sentimentos prazerosos, apenas. Jogo com a sorte, sempre ganho, o problema é que às vezes as coisas precisam dar errado. Eu entendo o recado, levanto as mãos e sigo. “Hoje é o ápice da minha vida”, frase que todos os dias publico no meu facebook, traduz esse sentimento de carpe diem que tenho. É como se a cada dia eu fosse uma pessoa diferente: mais madura, sensata, responsável, inteligente para com os problemas, mais jovem, mais feliz. Ontem, provavelmente, escreveria um texto muito diferente deste. Quem sabe amanhã não seja ápice nenhum da minha vida se eu assim achar. Quem sabe eu saiba/descubra que todos os sonhos e ambições sejam apenas vontades remotas.

Mas existe uma palavra que traduz bem esse meu ser humano. A comunicação fez parte das minhas vontades logo que cresci, porém nunca fui instruído a saber me conhecer. Ver e gostar de ver televisão e/ou acordar com o rádio, que sempre tocava as mesmas músicas diariamente no programa “Forrofiando com Você” da Rádio Tembés FM, apresentado por um senhor de idade velha guarda da comunicação de Ourém, interior do Pará, talvez estejam no cerne das responsabilidades da minha escolha. Comunicação Social sempre foi a minha praia, mas o fato de nunca terem me mostrado que eu realmente servia para surfar, me fez optar por Engenharia Elétrica na UFPA e Educação Física na UEPA. Felizmente, não passei. Com a mudança de cidade Ourém-Belém, estudei um ano em um cursinho pré-vestibular, o que me deu coragem para optar desta vez por Comunicação Social – Jornalismo na UFPA e Design na UEPA. O fato de ‘gostar de tudo’ fez com que o jornalismo ficasse com privilégio de escolha no caso de uma aprovação nas duas universidades, e as quatro redações semanais que eu fazia confirmou isto.

Minha vida se divide em ciclos: diários, secundários, semestrais, anuais. Mas os ciclos semestrais estão bem mais marcantes agora que estou na universidade. Já no 3º semestre, olho pra trás e vejo o quão confuso fui: é óbvio que não pretendo trabalhar com jornalismo impresso, não o jornalismo clássico, chato, “leadista”, cheio de regrinhas e que nunca existe se não nas teorias de Nilson Lage e na boca de chefes de redação. Aposto como o Gustavo Ferreira seria muito feliz com este cargo, e torço por ele. Mas eu, Gustavo Aguiar, prefiro ousar mais nesta vida. Eu poderia sim trabalhar com impresso: mas em revistas. E não qualquer revista, em uma revista bem mais a minha cara (não entenda COM a minha cara, por favor). Revistas de música, de moda, revistas de design e de fotografia seriam uma boa pra minha vida. Porém, seria uma vida estática. Ei, Paysandú, traz mais um pouco de aventura pra mim, por favor! E ele traz Documentário. Vida perfeita. Neste semestre, para nossa alegria, a turma de 2011 tem a optativa “Elaboração de Vídeo Documentário Jornalístico e Publicitário”. Essa sim, eu estou aproveitando o máximo que posso, lendo, pesquisando, sugando o Otacílio, enchendo o nosso grupo de documentário, o “Nine”, de textos e ideias, enfim, acho que me encontrei. Documentário é, além de uma aplicação (se assim pode ser chamado) do jornalismo, um estudo da sociedade.

Porém, tenho uma teoria. Nos meus dois últimos semestres, tive aulas de laboratório, módulo Redação, com o professor Dutra. Particularmente, não gosto das aulas dele, e muito menos da sua pessoa.  Poderia listar milhares de argumentos e gastar mais 4.500 toques para desabrochá-los. E neste semestre, sinto que terei um contato mais íntimo com o jornalismo de fato, e bem mais amplo do que sua teoria de pauta perfeita e leituras de seu blog.  Neste semestre, sinto que todos podemos descobrir este jornalismo fazendo algo inovador, mas nunca perdendo a essência do conceito. Com a pauta “Mudança de Sexo” tenho uma oportunidade imensa de conhecer este mundo tão caricato que a mídia expõe, e mostrar que, como humanos, eles e elas têm direitos tanto jurídicos quando de comunicação. Agora é cruzar os dedos ou digitar “(yn)” e correr pra rua para um bom texto, cheio de novas informações e com ética, compromisso e respeito ao público.

sábado, 17 de março de 2012

Meu sujeito julga as coisas de acordo com meus objetos diretamente desejáveis. Tenho dificuldades de relacionamento, é verdade, com aqueles a que sou obrigado a me relacionar. Tudo isso por questões sociais. A culpa é da minha alma adolescente (me recuso a usar esse termo "7teen" novamente, que ridículo) que faz com que eu tenha más impressões das leis que nos regem; leis não ainda não escritas, se bem que existem algumas na bíblia. Sabe, acho que o cara que escreveu a bíblia é um pessoa legal. Amar uns ao outros é uma boa receita de felicidade. Quer ver? Tente. Ai, acho que tive um Déjà-vu agora, como se já tivesse escrito essas milhões de coisas antes. Égua, sabia que morro de medo de Déjà-vus? A gente tem a impressão de que está fazendo algo que já fez. É como se eu tivesse as mesmas atitudes, pensasse a mesma coisa e nunca mudasse.
A mulher a qual piso o coração nem sabe do que eu seja (agora fala o adolescente das mesmas coisas das quais reclama à dois anos nesse blog). Não sabe do que eu amo, nem pelo quê eu vivo. E eu grito minha vida na sua cara, e nada. Sou melhor do que uma fórmula, ou sou a fórmula de anti-fórmulas? Acredito que eu minta com relação à isso. Acredito que eu não seja nada do que eu falo que sou, muito menos do que eu escrevo. Neste momento, me aciono para escrever estas coisas, dizer quem sou, do que gosto e não gosto. Este sou eu em palavras, com uma determinada imagem a cada mídia. 
Neste momento quero chorar, mas não é óbvio que não consigo. O eu-dramático só existe descrito em conjunto de letras, na realidade, não sou dos que chora, ou induz isso. É esse o problema: toda a significação. É esse o problema. Todo esse processo de significação que julgo interessante mostrar. 

Dê a descarga.




Desculpe se não tem frases legais pra colocar o facebook seguido do link. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Querido

Agora vou começar uma poesia da Alma.


Um estar de espírito que é status e mote de vida
De vida devido à essas conclusões mal tiradas.


Daí vem um humano
Me faz gozar.


Só queria dizer que são todas verdades aquelas coisas que minha gala apaixonada te contou ao pé do ouvido.
Teria eu vivido uma bosta de vida até te encontrar?


Foda-se (¬¬).
Vem, cá, vem!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

05_01_2012

DEZENOVE ANOS. Mesmas manias para escrever: colocar uma música no fone, bem alto e sentir.
O mesmo 7teen, mas com marcas do tempo vivido. Hoje conheço muito mais que quando comecei a escrever aqui, do mundo e de mim. Conheço novas pessoas, belas e que  precisam ser bem cuidadas, mas não totalmente confiáveis, até agora não. Conheço novos saberes e línguas (conotações a gosto), conheço novos lugares. Conheço a fórmula perfeita para viver, e espero continuar assim. 
Porém, há algo em mim que me dá medo. Parece que crescer tem um quê de aceitação do mundo que me deixa de olhos bem abertos. E assim, minha família, amigos e contatos da internet insistem para que eu aceite esse mundo, excluindo todo e qualquer mundo possível imaginado por mim. Lembro que aos quatorze anos, meus amigos eram meus parceiros de batalha, estávamos sempre juntos. E enfrentava minha mãe quando ela dizia para que eu pensasse antes de me relacionar com eles; aprender a viver com a homossexualidade é um desafio e tanto para qualquer aluno do conservadorismo. E eu a enfrentava, mesmo não tendo argumentos racionais bem elaborados e nem coragem. Hoje, olho meus "atuais" amigos, e eles me fazem rir, apenas. Aquela sensação de bem estar acaba quando nos deparamos com problemões daqueles. Nem intimidade, nem compaixão existe para ajudar o amigo necessitado, nem o amigo necessitado se sente confortável em receber conselhos, hoje, entendido por mim como instruções.
Amigos de verdade significam mais. É quando ele te olha e por mais que ele faça qualquer outra expressão, os olhos dele dizem "que bom é te ver aqui", "que bom que eu posso estar aqui ao teu lado" e "eu quero te abraçar para sentires o quanto eu te amo, velho". Amigo é quando você se  apaixona. Sexo é apenas uma necessidade humana, e isso você encontra em qualquer  idiota bem vivido.
Eu sinto falta de amigos. Venham aqui em casa qualquer dia desses. Blz?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Esquizofrenia vezes Quatro



Só queria um cigarro.
Não sei se saio agora atrás de um fornecedor, ou se banco o idiota escrevendo este texto.
Tentei ligar para um amigo agora. Um amigo que, mesmo que não me entenda, gosta (será?) de ouvir minhas noíces. Sabe o porquê deu não parar de pensar naquele garoto? Pelo fato de que ele foi um passo importante na minha vida, e as conseqüências e morais da história ainda estão sendo digeridas por mim. Acho que encontrei o porquê de todos esses meus desencontros da vida e de todas as vontades assassinas. A crítica. Sim, meu amigo, a filosofia, essa maldita. Ela está me deixando louco! Esse criticar as pessoas e coisas e amigos e namorados, essa história de me criticar, tudo isso está a me deixar maluco. Mais uma vez, a teoria de que os ignorantes são mais felizes e de que conhecimento é bomba acesa na mão está sendo provada.
Eu quero ser especial, sabe. Lembro que quando criança pegava-me querendo adoecer.  E me perguntava o porquê. Eu sabia, mas não me permitia pensar nisso.  Eu queria atenção, e é esse meu mote de vida. Quero brilhar mais que sutiã de puta, ser lembrado mais que o pai-nosso (ou o pai nosso); quero ser onipresente mais que o Big Brother, ser rico mais que corrupto.
Porém, há um problema enorme no meio das minhas vontades: uma pára-vontade.  Na verdade, sou idiota. Sim. Além de ambicioso, além de querer tudo mencionado, quero fazer o bem. Fazer coisas boas, ser feliz com um monte de ONG’s e ter filhos importados da África.
Cheguei a mais uma crítica conclusiva: Ainda sou adolescente. Mas... as coisas estão tão diferentes de como eram. Eu estou... forte. Estou mais confiante na vida “paresque”. Sinto-me muito vivo e espero a hora certa para fazer as coisas, mas as farei, com certeza. Tenho uma enorme esperança que me deixa puro, e faz com que eu esqueça todas as minhas vontades capitalistas. Envia-me para o meu melhor sistema: o carpe dien. Vejo árvores, rios, eu em uma bicicleta. Vejo vento. Ou melhor: sinto o vento. Mas agora estou sufocado. Sem o vento. Na verdade, sem o ar.
Logo desmaio. É o cigarro. Não, é a falta de esperança. Não, é a falta de dinheiro. Não, é a falta de fé. Não, é a falta de ignorância.
Não!
É a falta, e só ela.

sábado, 12 de novembro de 2011

O Inconstante na minha vida

É. Parece que somos só eu e você agora
Eu penso. E penso em besteira pra ficar "bem"
Eu te uso. Abuso do prazer em te ter nas mãos
Essas coisas que faço por mim e por ti
Acreditas que seremos felizes?
Pois é, meu amigo
Nos nossos segundos de prazer, somos os melhores
E ainda falam dos nossos gostos
Das minhas vontades de te meter onde "naturalmente" não devemos
Mas por que não devemos, amigo?

Tu, a pica amiga. Eu, o gay pervertido.
Pegando influências de uma velha sábia fudona
Daí te vejo murcho, e fico chocho também
O jeito que tem é te pegar na mão.
Vem, vai. Foi.
Só foi. Mas foi bom.
O suficiente?
Por enquanto.



A pedidos do Renan Mendes que queria ler um texto meu com algo incontante na minha vida.
A ti.