A mulher a qual piso o coração nem sabe do que eu seja (agora fala o adolescente das mesmas coisas das quais reclama à dois anos nesse blog). Não sabe do que eu amo, nem pelo quê eu vivo. E eu grito minha vida na sua cara, e nada. Sou melhor do que uma fórmula, ou sou a fórmula de anti-fórmulas? Acredito que eu minta com relação à isso. Acredito que eu não seja nada do que eu falo que sou, muito menos do que eu escrevo. Neste momento, me aciono para escrever estas coisas, dizer quem sou, do que gosto e não gosto. Este sou eu em palavras, com uma determinada imagem a cada mídia.
Neste momento quero chorar, mas não é óbvio que não consigo. O eu-dramático só existe descrito em conjunto de letras, na realidade, não sou dos que chora, ou induz isso. É esse o problema: toda a significação. É esse o problema. Todo esse processo de significação que julgo interessante mostrar.
Dê a descarga.
Desculpe se não tem frases legais pra colocar o facebook seguido do link.
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