segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gustavo, o documentarista.


Sou @AguiarLento, facebook.com/AguiarLento, Meu 7teen, neto preferido da Dianga, ouremense. Sou também estudante de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará, e com isso, sou também PortfólioAguiar, sou um bom exemplo de sagitariano: aventureiro e sedento de liberdade. Em meio ao mundo, busco relações boas e sentimentos prazerosos, apenas. Jogo com a sorte, sempre ganho, o problema é que às vezes as coisas precisam dar errado. Eu entendo o recado, levanto as mãos e sigo. “Hoje é o ápice da minha vida”, frase que todos os dias publico no meu facebook, traduz esse sentimento de carpe diem que tenho. É como se a cada dia eu fosse uma pessoa diferente: mais madura, sensata, responsável, inteligente para com os problemas, mais jovem, mais feliz. Ontem, provavelmente, escreveria um texto muito diferente deste. Quem sabe amanhã não seja ápice nenhum da minha vida se eu assim achar. Quem sabe eu saiba/descubra que todos os sonhos e ambições sejam apenas vontades remotas.

Mas existe uma palavra que traduz bem esse meu ser humano. A comunicação fez parte das minhas vontades logo que cresci, porém nunca fui instruído a saber me conhecer. Ver e gostar de ver televisão e/ou acordar com o rádio, que sempre tocava as mesmas músicas diariamente no programa “Forrofiando com Você” da Rádio Tembés FM, apresentado por um senhor de idade velha guarda da comunicação de Ourém, interior do Pará, talvez estejam no cerne das responsabilidades da minha escolha. Comunicação Social sempre foi a minha praia, mas o fato de nunca terem me mostrado que eu realmente servia para surfar, me fez optar por Engenharia Elétrica na UFPA e Educação Física na UEPA. Felizmente, não passei. Com a mudança de cidade Ourém-Belém, estudei um ano em um cursinho pré-vestibular, o que me deu coragem para optar desta vez por Comunicação Social – Jornalismo na UFPA e Design na UEPA. O fato de ‘gostar de tudo’ fez com que o jornalismo ficasse com privilégio de escolha no caso de uma aprovação nas duas universidades, e as quatro redações semanais que eu fazia confirmou isto.

Minha vida se divide em ciclos: diários, secundários, semestrais, anuais. Mas os ciclos semestrais estão bem mais marcantes agora que estou na universidade. Já no 3º semestre, olho pra trás e vejo o quão confuso fui: é óbvio que não pretendo trabalhar com jornalismo impresso, não o jornalismo clássico, chato, “leadista”, cheio de regrinhas e que nunca existe se não nas teorias de Nilson Lage e na boca de chefes de redação. Aposto como o Gustavo Ferreira seria muito feliz com este cargo, e torço por ele. Mas eu, Gustavo Aguiar, prefiro ousar mais nesta vida. Eu poderia sim trabalhar com impresso: mas em revistas. E não qualquer revista, em uma revista bem mais a minha cara (não entenda COM a minha cara, por favor). Revistas de música, de moda, revistas de design e de fotografia seriam uma boa pra minha vida. Porém, seria uma vida estática. Ei, Paysandú, traz mais um pouco de aventura pra mim, por favor! E ele traz Documentário. Vida perfeita. Neste semestre, para nossa alegria, a turma de 2011 tem a optativa “Elaboração de Vídeo Documentário Jornalístico e Publicitário”. Essa sim, eu estou aproveitando o máximo que posso, lendo, pesquisando, sugando o Otacílio, enchendo o nosso grupo de documentário, o “Nine”, de textos e ideias, enfim, acho que me encontrei. Documentário é, além de uma aplicação (se assim pode ser chamado) do jornalismo, um estudo da sociedade.

Porém, tenho uma teoria. Nos meus dois últimos semestres, tive aulas de laboratório, módulo Redação, com o professor Dutra. Particularmente, não gosto das aulas dele, e muito menos da sua pessoa.  Poderia listar milhares de argumentos e gastar mais 4.500 toques para desabrochá-los. E neste semestre, sinto que terei um contato mais íntimo com o jornalismo de fato, e bem mais amplo do que sua teoria de pauta perfeita e leituras de seu blog.  Neste semestre, sinto que todos podemos descobrir este jornalismo fazendo algo inovador, mas nunca perdendo a essência do conceito. Com a pauta “Mudança de Sexo” tenho uma oportunidade imensa de conhecer este mundo tão caricato que a mídia expõe, e mostrar que, como humanos, eles e elas têm direitos tanto jurídicos quando de comunicação. Agora é cruzar os dedos ou digitar “(yn)” e correr pra rua para um bom texto, cheio de novas informações e com ética, compromisso e respeito ao público.

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