Sou @AguiarLento, facebook.com/AguiarLento, Meu 7teen, neto preferido da
Dianga, ouremense. Sou também estudante de Comunicação Social da Universidade
Federal do Pará, e com isso, sou também PortfólioAguiar, sou um bom
exemplo de sagitariano: aventureiro e sedento de liberdade. Em meio ao mundo,
busco relações boas e sentimentos prazerosos, apenas. Jogo com a sorte, sempre
ganho, o problema é que às vezes as coisas precisam dar errado. Eu entendo o
recado, levanto as mãos e sigo. “Hoje é o ápice da minha vida”, frase que todos
os dias publico no meu facebook, traduz esse sentimento de carpe diem que
tenho. É como se a cada dia eu fosse uma pessoa diferente: mais madura,
sensata, responsável, inteligente para com os problemas, mais jovem, mais
feliz. Ontem, provavelmente, escreveria um texto muito diferente deste. Quem
sabe amanhã não seja ápice nenhum da minha vida se eu assim achar. Quem sabe eu
saiba/descubra que todos os sonhos e ambições sejam apenas vontades remotas.
Mas existe
uma palavra que traduz bem esse meu ser humano. A comunicação fez parte das minhas vontades logo que cresci, porém
nunca fui instruído a saber me conhecer. Ver e gostar de ver televisão e/ou
acordar com o rádio, que sempre tocava as mesmas músicas diariamente no programa
“Forrofiando com Você” da Rádio Tembés FM, apresentado por um senhor de idade
velha guarda da comunicação de Ourém, interior do Pará, talvez estejam no cerne
das responsabilidades da minha escolha. Comunicação Social sempre foi a minha
praia, mas o fato de nunca terem me mostrado que eu realmente servia para
surfar, me fez optar por Engenharia Elétrica na UFPA e Educação Física na UEPA.
Felizmente, não passei. Com a mudança de cidade Ourém-Belém, estudei um ano em
um cursinho pré-vestibular, o que me deu coragem para optar desta vez por
Comunicação Social – Jornalismo na UFPA e Design na UEPA. O fato de ‘gostar de
tudo’ fez com que o jornalismo ficasse com privilégio de escolha no caso de uma
aprovação nas duas universidades, e as quatro redações semanais que eu fazia
confirmou isto.
Minha
vida se divide em ciclos: diários, secundários, semestrais, anuais. Mas os
ciclos semestrais estão bem mais marcantes agora que estou na universidade. Já
no 3º semestre, olho pra trás e vejo o quão confuso fui: é óbvio que não pretendo
trabalhar com jornalismo impresso, não o jornalismo clássico, chato, “leadista”,
cheio de regrinhas e que nunca existe se não nas teorias de Nilson Lage e na
boca de chefes de redação. Aposto como o Gustavo Ferreira seria muito feliz com
este cargo, e torço por ele. Mas eu, Gustavo Aguiar, prefiro ousar mais nesta
vida. Eu poderia sim trabalhar com impresso: mas em revistas. E não qualquer
revista, em uma revista bem mais a minha cara (não entenda COM a minha cara, por
favor). Revistas de música, de moda, revistas de design e de fotografia seriam
uma boa pra minha vida. Porém, seria uma vida estática. Ei, Paysandú, traz mais
um pouco de aventura pra mim, por favor! E ele traz Documentário. Vida
perfeita. Neste semestre, para nossa alegria, a turma de 2011 tem a optativa “Elaboração
de Vídeo Documentário Jornalístico e Publicitário”. Essa sim, eu estou
aproveitando o máximo que posso, lendo, pesquisando, sugando o Otacílio,
enchendo o nosso grupo de documentário, o “Nine”, de textos e ideias, enfim,
acho que me encontrei. Documentário é, além de uma aplicação (se assim pode ser
chamado) do jornalismo, um estudo da sociedade.
Porém,
tenho uma teoria. Nos meus dois últimos semestres, tive aulas de laboratório,
módulo Redação, com o professor Dutra. Particularmente, não gosto das aulas
dele, e muito menos da sua pessoa. Poderia
listar milhares de argumentos e gastar mais 4.500 toques para desabrochá-los. E
neste semestre, sinto que terei um contato mais íntimo com o jornalismo de
fato, e bem mais amplo do que sua teoria de pauta perfeita e leituras de seu
blog. Neste semestre, sinto que todos
podemos descobrir este jornalismo fazendo algo inovador, mas nunca perdendo a essência
do conceito. Com a pauta “Mudança de Sexo” tenho uma oportunidade imensa de
conhecer este mundo tão caricato que a mídia expõe, e mostrar que, como humanos,
eles e elas têm direitos tanto jurídicos quando de comunicação. Agora é cruzar
os dedos ou digitar “(yn)” e correr pra rua para um bom texto, cheio de novas
informações e com ética, compromisso e respeito ao público.
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